Onde estás Anfitrite?
A tragédia pergunta-se onde estás agora Anfitrite, filha de Nereu e de Dóris.
Filho de Cronos e Reia, Poseidon era o grande Deus dos mares, dos terramotos, das enchentes e sobreviveu a Cronos, Deus do tempo que tudo devora.
No princípio amávamos a natureza, porque ela representava o trazer à existência, o nascimento.Viver e morrer fazia parte da mesma realidade intermitente. Crescemos como humanos a transformar, adaptar e explorar e finalmente ficamos indiferentes à terra-mãe. Desprezar e destruir as águas que correm para os mares ou as águas que sobem os céus é o anúncio desta catástrofe. "Plastificamos" os alimentos, os peixes, as conchas mais pequenininhas e o nosso próprio olhar.
Serviam os mitos Gregos para nos avisar dos maus comportamentos da humanidade. Anfitrite, rainha do mar, nasceu na imaginação dos homens para tomar conta das tormentas e das raivas de Poseidon, dono dos mares. Por sua vez a Ciência nasceu para tomar conta dos mitos, da economia e do dinheiro, Só?
Esta performance é uma experiência estética, que recorre a sacos de plástico comuns, usados e abandonados como tantos outros excessos. Acreditamos que a consciência social e política só é livre, quando é artísticamente desinteressada, já que esta sociedade até das boas intenções se apropria para fazer negócio e revira tudo no "mito" do emprendedorismo.
Onde estás Anfitrite é a esperança que o espiritual renasça, deste mar agonizado,trazendo à existência a filosofia do nascimento e da sua beleza.
“Se não possuímos o frescura do ar ou o brilho da água, como podereis querer comprá-los?"
Chefe Seattle(1787-1866)
A tragédia pergunta-se onde estás agora Anfitrite, filha de Nereu e de Dóris.
Filho de Cronos e Reia, Poseidon era o grande Deus dos mares, dos terramotos, das enchentes e sobreviveu a Cronos, Deus do tempo que tudo devora.
No princípio amávamos a natureza, porque ela representava o trazer à existência, o nascimento.Viver e morrer fazia parte da mesma realidade intermitente. Crescemos como humanos a transformar, adaptar e explorar e finalmente ficamos indiferentes à terra-mãe. Desprezar e destruir as águas que correm para os mares ou as águas que sobem os céus é o anúncio desta catástrofe. "Plastificamos" os alimentos, os peixes, as conchas mais pequenininhas e o nosso próprio olhar.
Serviam os mitos Gregos para nos avisar dos maus comportamentos da humanidade. Anfitrite, rainha do mar, nasceu na imaginação dos homens para tomar conta das tormentas e das raivas de Poseidon, dono dos mares. Por sua vez a Ciência nasceu para tomar conta dos mitos, da economia e do dinheiro, Só?
Esta performance é uma experiência estética, que recorre a sacos de plástico comuns, usados e abandonados como tantos outros excessos. Acreditamos que a consciência social e política só é livre, quando é artísticamente desinteressada, já que esta sociedade até das boas intenções se apropria para fazer negócio e revira tudo no "mito" do emprendedorismo.
Onde estás Anfitrite é a esperança que o espiritual renasça, deste mar agonizado,trazendo à existência a filosofia do nascimento e da sua beleza.
“Se não possuímos o frescura do ar ou o brilho da água, como podereis querer comprá-los?"
Chefe Seattle(1787-1866)
Ficha Técnica:
Conceito Geral - ana maria pintora
Alfândega do Porto 16 de Novembro -https://www.facebook.com/meltinggastronomysummit/